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quinta-feira, julho 29, 2010



















a chama da aparição
ainda queimava
e a pele rubra
lambia-me

ventre e existência
em farrapos

a fumaça atravessava-me
feito besta-fera
galopava em olhos
vidrados que refletiam
a carga do fenecer e vagar

na leveza da dor flutuava
pálpebra, olho e caos.

terça-feira, julho 20, 2010

talvez


























e sem motivo algum
eu me jogue
sem leitmotiv
feito dados no veludo azul

esperam muito em jogos
em especial
nos de azar
e eu, sem razão.

quinta-feira, julho 15, 2010
















brinca
com as maçãs
pedras que flutuam
e clitóris voadores
se Magritte pode
quem há de proibir?